O que você diria se soubesse que o Brasil gasta milhões de dólares por ano para importar sementes de uma coisa que contém cocaína, morfina, estricnina, nicotina, solamina, atropina, codeína, e quinino, e que essa coisa vai inocentemente para a nossa mesa de cada dia, é considerada um com alimento e nunca foi investigada pelo Conselho Federal de Entorpecentes? Ah, você perguntaria o nome da coisa? Pois não: batata. Batata, batatinha, aquelas amarelinha, gostosíssima em purês, ensopado, frita, assada. Originária do Chile e do peru, abundantíssima, mas de efeitos tão conhecidos que o povo lá comia trinta vezes mais milho do que a batata.
Aí chegaram os colonizadores espanhóis, dominaram, arrasaram a cultura, saquearam, etc. Dizem que os nativos deram as batatas a eles de vingança. Os espanhóis levaram as batatas para a Europa. Não agradaram. Entre idas e vindas, alguém ficou plantando batatas na Irlanda; vieram tempos de fome, a Irlanda passou a exportar batatas e é por isso que aqui ia se chama batata-inglesa.
Mata a fome, sim, e até engorda. Mas se você quiser conhecer sua verdadeira alma, deixe uma batata abandonada num cantinho para ver o que acontece: ela apodrece, e seu mau cheiro empesteia o ambiente. Agora, pegue um inhame e abandone num cantinho: ele brita, vira uma planta linda, que se for posta na terra dá um monte de inhamezinhos. Isto quer dizer que o inhame é verdadeira batata nacional, nativa, nutritiva, sem venenos, ao contraríssimo: o inhame purifica o sangue.
Na África, sempre protegeu os povos contra doenças transmissíveis por mosquitos, como a malária, a febre amarela, a dengue. Inhame sem casca, ralado, misturado com l0% de gengibre também ralado, serve de emplasto para puxar o pus e o sangue dos tumores, furúnculos e outras erupções; desinflama cicatrizes, acaba com micoses e resolve em 24 horas as unhas encravadas (ou em 48, se o caso for realmente grave e disserem que “tem que arrancar”).
A baba do talo é boa para passar em eczema seco. A folha, que parece com taioba, infelizmente não dá para comer. Coma & ame: inhame frito em palitinhos ou rodelas, não precisa cozinhar antes. Inhame cozido em casca e tudo, que fica muito mais saboroso. Cozido, cortado em pedaços e passado em azeite quente e orégano. .Feito purê. Feito sopa cremosa, de inhames cozidos e batidos no liquidificador, que se tempera com uma colher de chá de misso (massa de soja salgada), por pessoa, na hora de servir. Pode ser sopa de inhame refogada em bastante alho. Com agrião fresco bem picadinho e molho de soja. Cozido, amassado e misturado com farinha vira inhoque, vira massa de empadão e de empadinha, que se pode rechear – digamos – com cebola e tofu refogados em azeite, shoyu, gotas de gengibre ralado e espremido ou folhas de manjericão. Cru, ralado e misturado com fubá dá uma boa massa para pãezinhos, isto é, forminhas de massa que vão ao forno com ou sem uma azeitona dentro, por exemplo.
Uma torta especial se faz colocando sucessivamente, num pirex untando, uma camada de purê de inhame, uma de purê de abóbora, uma de cebola refogada, uma de creme de espinafre ou couve batatinha e a última novamente de inhame; pincelar com azeite misturando com um pouquinho de curry indiano.
Há também quem desconheça que onde pasta um boi comeriam sessenta famílias, e assim há quem ponha na torta uma camada de carne moída, que atualmente vem com toxinas importadas.
Se o caso é proteína, que tal rechear a torta de inhame com feijão-fradinho, bem temperado? Iam, iam, iam!
Fonte: Banco de dados do “Centro de Cultura Oriente Ocidente®”
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ATENÇÃO: “As informações contidas neste texto são de cunho informativo, não substituindo, portanto, qualquer
tratamento que o leitor esteja fazendo. Os vegetais e as frutas, porém, não são remédios. São alimentos energéticos
e nutritivos, que oferecem ao organismo vitaminas e sais minerais para mantê-lo saudável. Nenhum livro, apostila
ou indicação escrita substituem os serviços de um profissional de saúde. Qualquer aplicação das recomendações
apresentadas neste texto será unicamente de responsabilidade do leitor. Se estiver sob supervisão de um profissional
de saúde, por causa de qualquer doença, somente ele tem condições de aconselhá-lo, segundo sua formação e seus
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